Arte é um espaço de permissão.

Acredito em diferentes formatos expressivos e; particularmente, encontrei respostas na arteterapia. A arte sempre foi para mim um escape, uma visita a sentimentos profundos, a descarga de pensamentos confusos, o ato de "tirar algo de mim". Com o tempo, ela se tornou uma ferramenta de conexão capaz de criar e ressignificar contextos cotidianos proporcionando bem-estar e autonomia emocional.

A prática da arte lúdica, livre a até certo porto “irracional” traz consigo o potencial de exploração de sensações e pensamentos, do corpo e da mente, do indivíduo e da família; por isso, a arteterapia é um destaque nos serviços oferecidos na Prole.

Carl Jung considerava a criatividade artística uma função psíquica natural e estruturante, cuja capacidade de cura estava em dar forma, em transformar conteúdos inconscientes em imagens simbólicas¹ e utilizava o desenho livre para facilitar a interação verbal com o paciente pois acreditava “na possibilidade de o homem organizar seu caos interior utilizando-se da arte”.²